LUTA PELA EXTENSÃO DA VIA LIGHT
A Via Light (RJ-081) integra os municípios
do Rio de Janeiro, Nilópolis, São João de Meriti, Mesquita e Nova Iguaçu. Ela
foi projetada para desafogar o trânsito da Via Dutra (BR-116) e receber
diariamente 55 mil veículos diariamente, porém, segundo último levantamento,
recebe cerca de 13 mil veículos.
Em 2014, ano eleitoral, o governador Pezão
celebrou contrato com a Caixa Econômica Federal para angariar recursos da União
para estender a Via Light à Avenida Brasil (BR-101). Uma obra
que seria excelente para o plano de mobilidade urbana da Região Metropolitana,
além da geração de milhares de empregos diretos e indiretos.
Ao perceber que nada foi feito, até então,
registrei questionamentos no portal da transparência, no Ministério Público
Federal e Ministério Público Estadual. Segundo o portal da transparência da
União, a Caixa respondeu o seguinte: “(...) 1.Conforme solicitação através do
E-SIC, site CGU: 1. Informamos que o contrato de financiamento FGTS n.º
0315.728-59, assinado em 28/06/2011 entre a CAIXA e o Estado do Rio de Janeiro
no âmbito do Programa Pró-Transporte, objetivando a extensão da Via Light
trecho D, foi extinto sem a aplicação efetiva dos recursos, estando em processo
de formalização do Distrato Contratual. 2. Cumpre acrescentar que houve um pequeno
valor aportado de recursos do FGTS que já foi devolvido à CAIXA (...)”.
No mesmo portal, repliquei da seguinte
maneira: Segundo a presente resposta, “o contrato de financiamento FGTS n.º
0315.728-59, assinado em 28/06/2011 entre a CAIXA e o Estado do Rio de Janeiro
no âmbito do Programa Pró-Transporte, objetivando a extensão da Via Light
trecho D, foi extinto sem a aplicação efetiva dos recursos, estando em processo
de formalização do Distrato Contratual”. Por que esse contrato foi extinto?
Nós, moradores da Região Metropolitana, precisamos
cobrar transparência nas ações públicas e, neste caso, o cumprimento do acordo
firmado inicialmente com claro viés eleitoral.
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